Relatório TCC – Pesquisa sobre Teoria de Vôo de Helicóptero (Dia:05/03/11)

Alunos:

Andressa Freire

Angélica Dantas

Antonio Espindola

Monique Cunha

Sabrina Bolfarine

Talita Kibaiasse

*Dia 28.02.11 contato com a empresa que realiza os voos para as subprefeituras.

01.03.11 – Vôo para conhecimento da região cancelado, pois o Chefe de Gabinete não conseguiu chegar a tempo e foi reagendado para 28/03/2011.

05.03.2011 – Pesquisa sobre Teoria de Vôo de Helicóptero

História do Helicóptero:

  • Leonardo da Vinci – Século XV;
  • Karman – Petroczy – 1916;
  • Juan de La Cierva – 1923;
  • Focke – Achgelis – 1936;
  • Sikorsky VS – 300 – 1939.

Configuração dos Rotores:

  • Rotor Simples;
  • Rotor Duplo Coaxial;
  • Rotor Duplo lado a Lado;
  • Rotor Duplo Sincronizado;
  • Rotor Jato;
  • Rotor Duplo em Tandem.

Seções dos Helicópteros:

  • Seção Dianteira: Cabine, Capota ou Cockpit.

Na cabine são acomodados: passageiros e ou cargas, comandos de vôo, painéis de instrumentos, equipamentos de rádio e navegação. São construídas com alumínio, aço inoxidável, ligas de alumínio com colméia e revestidas com termoplástico.

Os vidros: Material acrílico e não deve deformar a imagem.

Cintos de segurança: Corretamente presos à estrutura e dispositivos de trava e destrava funcionando.

As portas: Removíveis para vôos de fotografia e filmagens. Em alguns casos, são presas com alijamento de emergência.

Seções dos Helicópteros – Seção central – As partes principais são:

  • Grupo motor;
  • Transmissão principal;
  • Sistema de roda live;
  • Rotor principal;
  • Servos hidráulicos;
  • Sistema de lubrificação;
  • Sistema de lubrificação da transmissão principal;
  • Sistemas de refrigeração;
  • Hastes e cabos de comandos e motor;
  • Trens de pouso (geralmente central e dianteira).

Rotor Principal:

1)      Pás;

2)      Punho;

3)      Cubo;

4)      Mastro;

5)      Haste de comando de passo (pitch link);

6)      Alavanca de comando de passo (pitch horn);

7)      Estrela Fixa (disco fixo);

8)      Estrela rotativa

9)      Tesoura.

  • Punho ou garra – elementos responsáveis pela fixação das pás ao cubo através de pinos de fixação.
  • Cubo: Liga o rotor principal ao mastro;
  • Braço de arrasto: Fixam as pás aos punhos, nos rotores articulados – amortecedores.
  • Munhão: Ranhuras para fixação;
  • Mastro: Recebe os movimentos mecânicos da transmissão e aciona as pás.
  • Alavancas de comando de passo: Elementos ligados aos punhos alteram o ângulo de ataque das pás dos rotos principal.
  • Hastes de comando de passo: (pitch link) – articuladas as alavancas de comando de passo alteram o ângulo de ataque das pás quando acionados pela estrela rotativa.
  • Estrela rotativa: plataforma rotativa, com movimento cíclico ou verticais sobre o mastro, ligada ao cubo e montada sobre rolamentos, aciona as hastes de comando de passo.
  • Estrela fixa: ligada à estrutura do helicóptero, é movimentada pelos comandos de coletivo e cíclico, aciona cíclica (rótula) e verticalmente a estrela rotativa.
  • Tesoura: ligada do mastro ao conjunto de estrelas, com a função de limitar o movimento do conjunto e mantê-lo alinhado a sua posição original.

Trens de pouso e considerações: Conjunto estrutural cuja finalidade é:

  • Apoiar o helicóptero no solo;
  • Absorver impactos com o solo;
  • Permitir manobras no solo (taxiamento) e podem ser:

Baixo: Para pousos em solo firme, sem vegetais com galhos;

Médio: Para pousos em solo firme, nas mesmas condições do tipo baixo;

Alto: Para pousos em solo firme e com vegetação um pouco mais alta.

Com rodas – Próprio para helicópteros que trabalham em aeroportos, o taxi deve obedecer sempre que possível ao procedimento de aviões.

Tem a vantagem de recolher os trens diminuindo o arrasto e poder correr para obter sustentação de deslocamento ainda no solo.

Desvantagem: é suscetível ao efeito de ressonância com o solo e deve ter sempre os pneus bem calibrados e amortecedores vem regulares.

Com Flutuadores: Próprio para pouso em água existe também os que são acionados pelo piloto ou automaticamente em caso de acidente.

Anfíbio – próprio para pouso em água e terra;

Especial – Próprio para poso em gelo ou neve.

Pás: São construídas com um aerofólio de perfil simétrico, NACA 0012, em matérias composto ou ligas metálicas de duralumínio. Podem ser construídas também de fibras sintética. As pás primitivamente eram construídas de madeira com uma longarina de aço e revestida com uma tela de fibra de vidro.

As fuselagens podem ser: monocoque, semi – monocoque e tubular.

Ficam ainda na seção central os:

Servos de comandos hidráulicos, que eliminam os esforços e a transmissão de vibração dos componentes dinâmicos aos controles.

Sistemas elétricos e eletrônicos:

Motor: Berço, Amortecedores – Borracha, Reatores – Caixa de redução.

Sistema de lubrificação:

Motor, Transmissão principal.

Roda livre: parafusos cisalhantes – para permitir que o helicóptero execute a auto-rotação com segurança é necessário que o rotor continue girando no mesmo sentido após a parada do motor, e só é possível com um mecanismo similar a de uma bicicleta onde quando se pedala temos tração e ao parar a roda continua girando.

Freio do rotor: É responsável pela parada do rotor após o motor ser desligado.

07.03.2011 – Petrobras

A Petrobras respondeu nosso e-mail negando o patrocínio, pois a empresa só patrocina projetos ambientais.

09.03.2011 – Contato com Luiz Motta

Encaminhamos e-mail ao Luiz Motta da CBN e ele nos respondeu informando que nos cederá uma entrevista, porém a data ainda não foi definida.

11.03.2011 – Criação do Blog e do Facebook

Blog: https://helicopterosemsp.wordpress.com/

Facebook: http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100002133501649&sk=info

12.03.2011 – Visita ao Campo de Marte

Conhecemos o Sr. Garcia no hangar Fontoura, este senhor monta um helicóptero sozinho e nos cederá uma entrevista na próxima semana.

13.03.2011 – Criação do cronograma semanal

Fizemos um cronograma para  organizar as atividades desta semana.

Relatório TCC – Helicóptero na cidade de São Paulo (22/02/2011)

Alunos:

Andressa Freire

Angélica Dantas

Antonio Espindola

Monique Cunha

Sabrina Bolfarine

Talita Kibaiasse

Dia 19/02/2011

  • Fomos ao Campo de Marte e no local conhecemos Alexandre da Silva Moura, conhecido como “Borracha”. Operador de câmara e sobrevivente do acidente com o Águia Dourada (Rede Record) no dia 10/02/2010.  Pegamos os contatos do Borracha que se dispôs a nos conceder entrevistas ou qualquer tipo de ajuda que venha de encontro ao nosso trabalho.
  • Fomos à Helibrás (empresa responsável em fazer manutenção dos helicópteros, entre eles o helicóptero da Record que sofreu a pane e queda) e pegamos o contato da Lilian para realizarmos uma proposta de orçamento e dúvidas para que ela possa nos orientar, e também falamos com o Luiz (conhecido como Senhor Lu) que trabalha na parte de manutenção das aeronaves (também na Helibrás) que se colocou ao nosso dispor para nos ajudar e orientar.
  • Por fim, passamos no hangar da Policia Militar e conversamos com o Sargento Gomes que nos explicou como funciona o cotidiano dos policiais, e também nos passou seu contato para nos ajudar e/ou agendarmos alguma entrevista.

Dia 20/02/2011

  • Nossa pesquisa teve como ponto de partida o hangar Aristec , fizemos orçamento de diversas aeronaves  em relação a vôos panorâmicos, entre elas, temos: Jet Ranger que leva além do piloto 4 passageiros por R$ 1.650,00 a hora, Robson 443 pessoas por R$ 1.400,00, Esquilo 5 pessoas por R$ 3.000,00 e Robson 22 uma pessoa R$ 600,00 a hora.
  • Conversamos com o piloto Mauricio dos Santos Baliana (trabalha há cinco anos na escola Golden Fly) que nos esclareceu dúvidas importantes como, por exemplo , sobre o Helicóptero Blindado. Ele nos garantiu que o aparelho – recém adquirido pelo Governo – denominado Huey Two possuiu capacidade para 13 tripulantes, bem como dois pilotos, além disso, afirmou que ele é totalmente blindado e as paletas são fabricadas com titânio, capaz de receber tiros até mesmo de fuzil e não cair.

Também nos informou sobre acidentes, mas a questão é que o acesso ao processo de acidentes é muito difícil, pois nos primeiros 90 dias há o sigilo e após este período ninguém consegue visualizar estes documentos, mas não deixou claro os verdadeiros motivos. Portanto vamos pesquisar esse assunto com mais profundidade.

  • À noite fomos recebidos pelo piloto Baliana em sua residência e nos emprestou alguns livros para avançar nossas pesquisas:

– Regulamentos de Tráfego Aéreo – Nova Visão – Questões do DAC para iniciais e revalidações/Cmte. E Professor Cardoso, Ariovaldo Machado.

– Teoria de Vôo – Helicóptero/ prof Rocha e prof. Bergamini.

-Meteorologia – Sonnemaker, João Baptista.

-Manual de Helipontos de 2006 Pilot’s Help de João Carlos Marques.

-Regulamentos de Tráfego Aéreo – Vôo Visual – Avião e Helicóptero Piloto Privado e Comercial – Plínio Jr. Atualizado em novembro 2005.

Pesquisas realizadas

Pesquisamos sobre o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) – 15.02.11

http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/o-cenipa/historico

  • Foi criado em 1971, por meio do Decreto nº. 69565, como órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). A criação do CENIPA representou o surgimento de uma nova filosofia a ser difundida no país: a palavra inquérito foi substituída e as investigações passaram a ser realizadas com o único objetivo de promover a “prevenção de acidentes aeronáuticos”, em concordância com normas internacionais.
  • Em 1982 foi criado o Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), sob a direção e coordenação do CENIPA, reúnem-se os representantes de entidades nacionais e estrangeiras, publicas e privada, direta ou indiretamente ligadas às atividades aeronáuticas.

Pesquisamos sobre a Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (CIAA).

http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa//index.php/artigos-cenipa/113-comissao-de-investigacao-de-acidente-aeronautico

  • É um grupo de pessoas técnicas designada para investigar um acidente aeronáutico especifico, devendo sua composição ser adequada às características desse acidente. As investigações realizadas pela Comissão têm como única finalidade a prevenção de acidentes aeronáuticos por meio da identificação dos fatores contribuintes presentes, direta ou indiretamente, na ocorrência e a emissão de “Recomendações de Segurança Operacional (RSO)” que possibilita a ação direta ou tomada de decisões que venham a eliminar aqueles fatores ou minimizar as suas conseqüências.

Pesquisamos os três tipos de investigação do CIAA.

Investigação do Fator Humano?

É a área de abordagem da segurança de vôo que se refere ao complexo biológico do ser humano, nos aspectos fisiológicos e psicológicos que possam ter refletido nas ações da tripulação e demais pessoas envolvidas no acidente, servindo para clarificar a sequência dos acontecimentos na ocorrência.

Investigação do Fator Material?

É a área de abordagem da segurança de vôo que se refere à aeronave nos seus aspectos de projeto, fabricação e de manuseio de material. Não inclui os serviços de manutenção de aeronave

Investigação do Fator Operacional?

É a área de abordagem da segurança de vôo que se refere ao desempenho do ser humano na atividade relacionada com o Vôo. Inclui as seguintes áreas: meteorologia, infraestrutura, instrução, manutenção, aplicação dos comandos da aeronave, tráfego aéreo, coordenação de cabine, julgamento da tripulação, deficiência de pessoal, deficiência de planejamento, deficiência de supervisão, indisciplina de vôo, influência do meio-ambiente e experiência de vôo na aeronave, entre outros aspectos.

Telefone: (61) 3364-8802

Endereço: SHIS – QI 05 – Área Especial 12 Lago Sul – Brasília – DF 

71.615-600 

E-mail: scs@cenipa.aer.mil.

Pesquisamos também Empresas se Seguranças – HELIPARK – 15.02.11

  • O Helipark é o maior centro de serviços especializados para helicópteros da América Latina. As instalações possuem toda infra-estrutura necessária para que se realizem com segurança, operações de atendimento de pista, manutenção, abastecimento e hangaragem de helicópteros.

Rua: Fortunato Grilenzone, 417 – Carapicuíba – São Paulo – SP – Fone: + 55 11 4186 9599

http://www.helipark.com.br/1.asp?Idioma=0

Pesquisamos também no Ministério da Defesa Comando da Aeronáutica, o Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira para 2000 a 2010.

  • Panorama Atual dos Dados Relativos às Investigações de Acidentes;
  • Panorama Geral dos Segmentos da Aviação Civil;
  • Panorama Estatístico da Aviação Geral;
  • Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros;
  • Panorama Estatístico da Aviação de Helicópteros
  • Operadores Policiais e de Defesa Civil;
  • Dados Relativos a Incidentes;
  • Dados Relativos à incursão em Pista;
  • Dados Relativos à Colisão com Pássaros;
  • Dados Relativos a Reportes Confidenciais para a Segurança Operacional.

Pesquisamos também As Regras e Procedimentos Especiais de Trafego Aéreo para Helicópteros.

Procedimento de trafego aéreo.

  • Procedimentos em locais providos de TWR;
  • Procedimentos em locais desprovidos de TWR;
  • Procedimentos especiais;
  • Rota especial de Helicópteros (REH);

Operação em plataforma marítima.

  • Condições para realização de vôo IFR;
  • Critérios Gerais.

Regras de vôo por instrumento.

  • Critérios Gerais;
  • Mínimos Meteorológicos;
  • Condições para Realização de Vôo IFR.

Regras de vôo Visual.

  • Critérios Gerais;
  • Alturas Mínimas para Vôo VFR;
  • Mínimos Meteorológicos;
  • Condições para realização de vôo IFR.

Regras e Procedimentos Gerais.

  • Obediência às Regras e Procedimentos;
  • Esteira de Turbulência;
  • Taxi;
  • Pouso e Decolagem.

Helicópteros na cidade de São Paulo

Atualmente a cidade de São Paulo conta com 500 aeronaves, sendo a cidade com maior número de helicópteros, porém somos a segunda cidade com o maior trafego aéreo do mundo, perdendo somente para Nova Iorque.Pensando nisto, nós alunos do último ano de Jornalismo pelo Centro Universitário Sant’Anna, resolvemos levantar e abordar questões sobre esse universo que aparentemente está fora do cotidiano da maioria da população paulistana.